terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Afinal, o que é rede social?

Afinal, o que é rede social?
Vídeo gravado em 16.06.11.

No momento em que as redes sociais ocupam um lugar de destaque, do vocabulário popular as mídias tradicionais, nós saímos às ruas para saber o que você pensa a respeito.
                                                                   "Afinal, o que é rede social?", teve como pilar:

Direção: Marcus Nascimento e José Augusto
Produção: José Augusto, Daniel Padilha, Janaína Serpa e Marcos Ambrizzi
Fotografia: Marcus Nascimento
Som: Julia Caiuby
Pós Produção: José Augusto e Daniel Padilha [ @danfpadilha ]
Montagem: José Augusto [ @mjr_jr ]
Legendas: Elaine Grabski

Trilha sonora:

The Crystal Method - Jaded
The Black Keys - Tighten Up
Eef Barzelay - Opening
Ryan Leslie - Fast Life

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=wbzh_SykvR8&feature=youtu.be

5 dicas para empresas usarem as redes sociais a seu favor

Muitos executivos de forma intuitiva tendem a perceber que o envolvimento pessoal e um diálogo aberto bem como a transparência são coisas elementares para uma empresa. Possuir este nível de apoio e integração é algo bastante interessante nos dias de hoje, pois o envolvimento executivo amplia o moral da empresa tornando o negocio bem mais produtivo.

Vamos dar algumas dicas para os empresários que queiram ampliar o seu suporte de atendimento em mídia social tornando você mais sofisticado.




Artigo na íntegra: http://www.sandroviapiana.com.br/2011/artigos-detalhe.php?id=42

sábado, 17 de setembro de 2011

QUEM SÃO OS E-CONSUMIDORES?

Você compra ou já fez alguma compra pela web? Se sim, considere-se um e-consumidor. Uma nova geração de consumidores que estão mais engajados, atentos e principalmente com um poder de acesso a informação nunca antes visto na história da humanidade.
Leia o artigo na íntegra:  http://www.sandroviapiana.com.br/2011/artigos-detalhe.php?id=41

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sites de compra coletiva prevêem expansão no setor

O mercado de compras coletivas pela internet já teve seu período de rápida expansão no ano passado, quando algumas empresas voltadas a esse tipo de negócio apresentavam crescimento de ao menos 50% ao mês. Mas para os executivos das empresas do setor esse fenômeno não foi apenas uma febre e se engana aquele que pensar que as compras coletivas já não terão um desempenho elevado daqui para a frente. O presidente da ClickOn, Marcelo Macedo, projeta expansão da empresa entre 5% e 10% em 2011. Já Ivan Martinho, sócio do Clube do Desconto, é bem mais otimista, e fala em crescimento de 110% neste ano.
Leia a matéria na íntegra: http://www.sandroviapiana.com.br/2011/artigos-detalhe.php?id=40

domingo, 21 de agosto de 2011

A classe C na web


classe C é, sem dúvida, a maior responsável pelo crescimento da Internet nos últimos três anos. Se em 2007 o Brasil possuía 37 milhões de usuários, em 2010 devemos fechar com aproximadamente 75 milhões, ou seja, o dobro de usuários em apenas três anos. Muito se deve à entrada das classes de baixa renda, CDE, na web nesse período. Mas o mercado deve agradecer; aliás, ficar de olho na classe predominante do Brasil, a classe C, responsável por 51% da população nacional, algo em torno de 100 milhões de pessoas.
Graças a esse número é que uma quantidade enorme de marcas começa a mirar a classe C. Também, não é para menos; com a estabilidade da economia brasileira, a classe C começou a comprar mais e melhor. Não está mais atrás do preço mais barato, e sim da parcela que cabe em seu bolso. Não está mais atrás de qualquer produto, ela quer qualidade, quer ser bem-atendida e exclusividade. Assim como as classes AB, a classe C também quer entrar em uma loja e ser bem-tratada, quer ter produtos de qualidade e seus membros querem mostrar sua ascensão financeira através desses produtos dentro de sua comunidade.
Sociabilidade é um conceito presente nessa classe. Há tempos que a população mais humilde se ajuda na sua comunidade; entendemos a comunidade aqui como a rua onde moram, bairro ou mesmo o clube em comum que frequentam.  As pessoas comunicam sobre vagas de emprego, promoções em lojas, receitas de bolo, festa do vizinho, filmes, enfim trocam informações diariamente, repito, há tempos.
Esse comportamento é repetido na Internet. Por isso, a classe C é a mais ativa nas Redes Sociais, e acredita-se que é por causa dessa classe que o Facebook, maior Rede Social do mundo, tem 30% de cadastrados ao lado do Orkut: são 30 milhões no Orkut frente 10 milhões no Facebook. O Orkut, por ter sido o pioneiro e mais simples, é hoje o preferido pelas classes mais baixas; prova disso é que 90% dos acessos feitos em lan houses são no Orkut.
O poder econômico da classe C está levando ao seu aumento de consumo, e esse comportamento também está migrando para a web. Em 2009, dos 17 milhões de pessoas que compraram na web, 42% delas foram da classe C — que não estão comprando livros; estão comprando eletrodomésticos e eletrônicos, produtos que estão acima dos R$ 1.000,00. Isso se deve ao fato de que a classe C está se acostumando a comprar, por isso ainda se sente constrangida em entrar em lojas para comprar um produto em várias vezes e acredita que comprar na Casas Bahia é “coisa de pobre”. Além disso, comprar pela web dá a impressão de a pessoa ser “antenada”, o que lhe dá status de liderança na comunidade — isso é levado muito a sério pelas pessoas: “sou formador de opinião”.
Em resumo, esses comportamentos estão sendo potencializados pela web. Aquela velha (mas atual) frase, que a propaganda boca a boca é a melhor propaganda e que se antes uma pessoa influenciava 10 pessoas e hoje influencia 1.000, é verdadeira. A Internet está ajudando no consumo da classe C, está fazendo com que ela se relacione mais com outras pessoas e que possa influenciá-las no consumo.
Hoje, a classe C não vive mais sem a Internet e cada vez mais as classes DE se transformaram em classe C, fazendo com que a Internet cresça e, com isso, cresçam as vendas também.
Para saber mais sobre a classe C na web, acesse o link http://migre.me/2aJgE e veja o estudo que o curso de Pós-Graduação de Marketing Digital da Faculdade Impacta de Tecnologia montou.
Fonte: http://midiaboom.com.br/2011/08/19/a-classe-c-na-web/
Fonte: 

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

TOP5 Dos Compras Coletivas Mostram O Perfil Do Consumidor Digital!

Você esta pensando em abrir um Compras Coletivas? Pesquisa para entender quais são os TOP5 dos C.C. nacional. Nele é possível identificar o perfil do consumidor de cupons de desconto!


Confira a matéria na íntegra:  http://www.sandroviapiana.com.br/2011/artigos-detalhe.php?id=39

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Classe C é impactada nas redes sociais


Nova classe média valoriza informações postadas pelo anunciante nos sites de relacionamento mais do que público AB.

Classe C é mais impactada por uma informação postada pelo fabricante nas redes sociais (54%) do que os early users (43%), diz pesquisa





segunda-feira, 30 de maio de 2011

Propaganda bem bolada

Preste atenção nos detalhes. Qual você prefere?









sabe qual escolher?
Sem stress....
Todas estas roupas estão disponíveis na

Fonte: Oficiosa - recebida por e mail

domingo, 29 de maio de 2011

Que tal um café servido em uma lente da Nikon ou Canon?

Talvez sejam as canecas mais bacanas que você verá em toda a sua vida. Os designers do sitePhotojojo, depois de serem servidos em um bar numa caneca que lembrava uma lente fotográfica, tiveram a ideia de adaptar lentes das câmeras Nikon e Canon para servir de copos. Ambos os modelos são feitos de um material que, além de manter o produto aquecido (no casó, café ou chá), também são de fácil limpeza.
Os modelos são réplicas exatas das lentes, mesmo. Tem tampas, anéis para regular o foco e zoom e, no caso da caneca da Nikon, quando você gira o anel do zoom, ela aumenta de tamanho – coisa que a da Canon não faz. O modelo Nikon custa US$ 30 e o da Canon, US$ 24.
Você pode encomendar as duas no site do Photojojo. O frete para o Brasil fica desde 14 dólares ate 135 (depende do tempo que você deseja receber o produto).


terça-feira, 3 de maio de 2011

Marketing de agradecimento? Porsche cria “carro Facebook”


Estratégia e fidelização: estas são as palavras-chaves que atualmente melhor definem das marcas mais luxuosas de automóveis do mundo, a Porsche.
De acordo com o portal Meio & Mensagem, a Porsche lançou na última segunda-feira (26), um modelo inspirado no Facebook. O veículo foi criado especialmente para celebrar o fato de a página da montadora na rede social ter ultrapassado a marca de 1 milhão de fãs que “curtiram” seu endereço. Seria uma ação de “marketing de agradecimento”?
O carro é hipercustomizado: além do branco e azul típicos do site, a lataria é estampada com nomes de 27 mil fãs dentre aqueles que “curtiram” a comunidade oficialdo Porsche no Facebook.
Mas o modelo 911GT3 R Hybrid não poderá ser visto nas ruas. Após o encerramento do evento em Nova York no próximo domingo, 1/5, o carro segue diretamente para o museu da Porsche, na Alemanha.
E se algum “seguidor” quisesse comprar um? No máximo tirar fotos em visita ao museu da montadora mesmo! Boa ação, não? As “jogadas” de marketing estão cada vez mais em alta no setor automotivo! Recentemente a marca Mini lançou uma série especial da banda de rock KISS.
Ainda para celebrar a conquista de 1 milhão de “curtidas”, a Porshe desenvolveu um vídeo para agradecer seus fãs.
A mesma tendência, porém, não se reflete no Twitter. Segundo o site TechCrunch, na rede de microblogs, apenas 3,6 mil internautas seguem a marca.
Em minha opinião, a ação foi muito criativa, o que resta saber é se os fãs seguirão fieis à comunidade, acompanhando a marca não só no Facebook, mas em demais canais de comunicação / mídias sociais. Vamos esperar o resultado! Mas, e vocês, também gostaram?

sábado, 23 de abril de 2011

As 10 leis do Marketing nas Mídias Sociais

Como trabalhar sua marca nas mídias sociais? Para os pequenos empresários pode parecer um desafio muito grande entrar neste universo e trabalhar com ferramentas tão dinâmicas e novas. Se por um lado tudo parece assustador, por outro a quantidade de informações e cases podem ajudá-lo a montar uma estratégia e começar a vislumbrar sua empresa nas redes sociais.
O guia divulgado no portal Entrepreneur pela especialista Susan Gunelius é um exemplo, ela é presidente da Creative KeySplash Inc., uma empresa especializada em marketing e autora do livros sobre comunicação. Para ela, os empreendedores devem aproveitar as redes sociais para criar um buzz em torno de sua marca, para isso é preciso investir em conteúdo de qualidade.








Susan preparou um guia com as 10 leis do marketing em mídias sociais, confira:

1. A Lei de Escutar
O sucesso em mídia social e marketing de conteúdo depende mais de ouvir do que de falar. Leia o conteúdo do seu público alvo e participe de discussões para saber o que é importante para eles. Só então você poderá criar conteúdos e conversas que agreguem valor aos seus clientes e prospects.
2. A Lei do Foco
É se especializar do que ser “pau para toda a obra”. Uma mídia social altamente focada e uma estratégia de marketing de conteúdo destinam-se a construir uma marca forte. Elas terão mais chance de sucesso do que uma estratégia global que tenta ser tudo para todas as pessoas.
3. A Lei da Qualidade
Qualidade triunfa sobre a quantidade. É melhor ter mil contatos on-line que leem, compartilham e falam sobre o seu conteúdo que 10 mil conexões que desaparecem depois de se conectar com você apenas uma vez.
4. A Lei da Paciência
Resultados em mídias sociais e marketing de conteúdo não acontecem da noite para o dia. Embora seja possível fazer ações relâmpago, é muito mais provável que você precisa comprometer-se a longo prazo para alcançar resultados.
5. A Lei da Composição
Se você publicar conteúdo de qualidade e trabalhar para construir a sua audiência online, seus seguidores irão compartilhar seu conteúdo com seus amigos no Twitter, Facebook, LinkedIn, seus próprios blogs e muito mais.
Este compartilhamento e discussão sobre seu conteúdo abrem novos pontos de entrada para os motores de busca. Assim seu conteúdo estará acessível a um número cada vez maior de pessoas.
6. A Lei da Influência
Dedique tempo para os influenciadores online em seu mercado, que têm um público de qualidade e podem estar interessados em seus produtos, serviços e negócios. Faça contato com as pessoas e trabalhe para construir relacionamentos com eles.
Estes contatos podem compartilhar seu conteúdo com seus próprios seguidores, o que poderia colocar você e sua empresa na frente de um público novo enorme. Lembre-se: para isso a informação deve ser útil.
7. A Lei do Valor
Se você gastar todo seu tempo nas mídias sociais falando sobre seus produtos e serviços, as pessoas vão parar de ouvir. Você deve adicionar valor à conversa. Se concentrar menos em conversões e muito mais na criação de conteúdo surpreendente e desenvolver relacionamentos com pessoas influentes online.
8. A Lei de Reconhecimento
Você não iria ignorar alguém que o aborda pessoalmente, por isso você não deve ignorá-los online. Construção de relacionamentos é uma das peças mais importantes do sucesso em mídias sociais, por isso sempre reconheça e converse com cada pessoa que chega a você.
9. A Lei de Acessibilidade
Não publique o seu conteúdo e depois desapareça. Esteja disponível ao público. Isso significa que você precisa publicar conteúdo de forma consistente e participar das conversas. Se você não estiver disponível seu público não hesitará em abandoná-lo.
10. A Lei da Reciprocidade
Você não pode esperar que os outros compartilhem o seu conteúdo e falem sobre você se você não fizer o mesmo por eles. Assim, uma parte do tempo que você gasta em mídias sociais deve ser focado em compartilhar e falar sobre o conteúdo publicado por outros.
Antes de se aventurar nas mídias sociais não esqueça de proteger o computador de sua empresa. Links e páginas inseguros podem causar sérios riscos aos dados de seu negócio. Baixe o antivírus gratuito da Microsoft para pequenas empresas que livra você de mais uma dor de cabeça.
Autor: Camila Zanqueta

Fonte: http://www.linkedin.com/news?viewArticle=&articleID=484920252&gid=3211036&type=member&item=51303311&articleURL=http%3A%2F%2Fpensandogrande%2Ecom%2Ebr%2F10-leis-do-marketing-nas-midias-sociais%2F&urlhash=eUGG&goback=%2Egde_3211036_member_51303311

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Criatividade e bom humor na campanha do novo Passat

Volkswagen com anúncio mais atrasado da tevê para o Passat - A Força - Mini Darth Vader. Confira o vídeo e comente.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Dicas para um email-marketing eficiente


Email-marketing eficiente - Pequisa
Uma pesquisa realizada pela Dinamize, empresa com foco em comunicação digital, junto com a WBI Brasil e em parceria com a Focal Pesquisa , feita em 2009, identificou como as empresas usam o e-mail marketing como ferramenta de comunicação junto ao seu público alvo.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Propagandas inteligentes

Criatividade e apelo humorístico combinados resultam tem ótimas campanhas de comunicação integrada. Quando a criatividade é somada a inteligência pode gerar efetividade na comunicação, uma simples sacola pode chamar a atenção e também conter símbolos, signos e significados. Segue alguns vídeos que demonstram a aplicação dessas técnicas.
Sandro Luís Viapiana
sandro_viapiana.com.br
Twitter: sandro_viapiana

Propaganda de trânsito
Propaganda de cerveja
Propaganda de uma loteria norueguesa





sábado, 12 de fevereiro de 2011

Preconceito gera problemas com compras coletivas

Clientes sentem preconceito dos estabelecimentos quando apresentam os cupons de desconto conquistados através dos sites.

São Paulo - Consumidores têm se sentido discriminados pelos próprios comerciantes que usam sites de compras coletivas para divulgar produtos e serviços. 

De acordo com o jornal Metro, quase 4 mil reclamações referentes ao setor já foram registradas pelo site Reclame Aqui desde julho de 2010. Foram, no total, 3.391 queixas sobre as principais empresas que atuam no setor, como Click On, Clube Urbano, Imperdível, Oferta Única e Peixe Urbano. Se levado em conta sites conhecidos como "clubes de desconto", o número salta para mais de 8,5 mil nos últimos 12 meses; neste caso entrariam marcas como Brandsclub e Privalia.

O Brasil abriga mais de 700 sites que adotaram o modelo iniciado pelo norte-americano Groupon. O problema é que muitos clientes sentem preconceito dos estabelecimentos quando apresentam os cupons de desconto conquistados através dos sites. O diretor do Reclame Aqui, Mauricio Vargas, disse ao jornal que os fornecedores também são alvo de queixas por não haver preparo para atender à demanda de cupons, ou seja, vendem, mais do que podem.
Há ainda reclamações referentes a cobranças em duplicidade e à dificuldade encontrada por clientes na hora de cancelar uma aquisição. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) orienta o consumidor a observar dois pontos importantes na hora de fechar uma compra: quantas pessoas precisam adquirir o produto/serviço para efetivar a oferta e quantas já acertaram a compra.
Percepção de alguns consumidores:
Silvio Mendes
Infelizmente nem todas as empresas que oferecem seus produtos em sites de compra coletivas estão preparadas para atender uma grande nova demanda e acabam oferecendo um serviço abaixo do esperado. Essas empresas perdem a oportunidade de encantar o cliente e ganhar publicidade gratuita através da propaganda boca a boca.

Leommar Bisco De Moraes
Realmente o preconceito existe, percebi isso em restaurantes e lanchonetes, onde chegaram a diminuir a quantidade de alimentos nas porções e até os garçons diminuem a frequencia de visitas na mesa. Infelizmente no Brasil, achamos que somos "melhores" que os outros ou que somos mais "chiques". Estou envergonhado! Assim fica impossivel acompanhar o mundo inteiro. Somos atrasados culturalmente.

Ricardo Pires
@dormenobarulho A culpa não é dos sites... Quando você compra um computador sem saber usar, a loja fornece um curso de informática? Claro que poderia ser um diferencial dos sites, mas não é nem de longe obrigação deles, quem cuida do estabelecimento é o dono, é ele quem sabe - ou não - o que vai fazer com a publicidade gerada por essa nova ferramenta do mercado. Com o tempo tudo vai se ajustar, pois essa é uma tendência muito forte e os comerciantes vão ter que aprender a dançar conforme a música




sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Consumidores não gostam de se registrar para acessar sites

A Blue Research divulgou uma pesquisa que mostra que a maioria dos usuários da internet prefere não acessar um conteúdo quando são solicitados a realizarem um registro para lerem as informações. 3 a cada 4 internautas que utilizam sites de mídias sociais disseram preferir não acessar um site deste tipo se tiverem que efetuar algum tipo de registro. Uma parte afirmou ainda que utiliza informações falsas para fazer o cadastro. 76% dos consumidores disseram ter propositadamente inserido informações incorretas apenas para acessarem algum tipo de conteúdo.
Outro dado interessante é que ao perder suas senhas, 45% dos usuários preferiram não voltar a acessar o site nem responder perguntas de segurança ou resetar suas senhas. Dois terços dos usuários disseram preferir a utilização de “social sign-in” (SSI), que na prática funciona como o sistema de integração de logins (em alguns sites, você pode se logar com o nome de usuário do Facebook, por exemplo).
Isso reafirma a problemática de muitos sites em relação à fidelidade de seus usuários e uma tendência à adoção de logins por SSI pela maioria dos sites. Outro ponto é perguntar-se até onde vale a pena exigir que um usuário realize um login para acessar uma área restrita do seu site e que tipo de benefício ele pode ter ao fazê-lo.
Veja os depoimentos de alguns profissionais:
M. L. X - Corretora de seguros: Sei bem o que é isto sinto na pele, vendo consorcio e a grande maioria que pesquisa via internet dão informações incorretas fica quase que impossivel fazer bons negocios.
S. R. L. - Consultor comercial em uma empresa de assessoria aduaneiraConcordo Wilame! Muitas empresas perguntam até se o consumidor é casado, é um absurso e falta de conhecimento para atuar no mundo virtual. Vivemos um momento de muita agilidade. É importante pensar muito bem para pedir o cadastro.

R.O. Coordenador de produto em site de busca: Costumo dizer que tudo é questão do que queremos. Utilizar acessos SSI (Facebook Connect, Google Connect, Twitter Connect, MSN Live ID, Yahoo ID) é um caso a ser pensando se: você não se importa em dividir a sua base de usuário e por uma porta de acesso ao seu negócio. Se você é pequeno, sem problemas, pode até ser uma boa. Mas se você é grande, qual a vantagem real?

Facilitar a vida do usuário é algo que todos desejamos, principalmente quando falamos em multi acessos (vários locais e meios - smarthphones, pcs, tablets, tv) mas até onde você consegue conhecer seu cliente se você compartilha a informação e torna-se dependente disso?

Até onde é possível levar um desses serviços como vantajoso, se você não consegue ao mesmo escolher um deles? Enfim... colocar 10 serviços de login vale a pena? Qual é o objetivo é a pergunta correta.
 
Autor: Wilame Lima 09/02/2011

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A influência do posicionamento de marca no processo decisório de compra do consumidor adolescente no município de Cascavel.

Autores:
Sandro Luis Viapiana – Especialista em Marketing; Leonardo Lisboa Pereira – Mestre em Administração (UFPR).
Resumo
O surgimento de novos produtos e novas marcas no mercado desafia os administradores a buscarem novos arranjos organizacionais e, ao mesmo tempo, inovações de seus produtos, como forma de viabilização de seus negócios. Nesse sentido, as organizações necessitam estimular o consumidor através de ações estratégicas no âmbito social e psicológico, e um dos mecanismos de ação é o desenvolvimento de marcas fortes, enquanto agente de diferenciação e valor agregado. No presente estudo, procura-se descrever as características do mercado consumidor adolescente no que concerne a influência do posicionamento da marca no processo decisório de compra, tendo por objetivos específicos verificar a importância da marca para o consumidor adolescente, analisar a influência de outros atributos na decisão de compra e identificar as fontes de informação utilizadas pelo segmento de mercado adolescente. A pesquisa é do tipo descritiva-quantitativa. O método de estudo aplicado é do tipo levantamento (survey), tendo como foco principal de investigação um grupo de consumidores adolescentes da cidade de Cascavel – PR. Os dados foram apreciados mediante procedimentos estatísticos e apresentados de forma descritiva.
Palavras-chave: posicionamento, marca, processo decisório de compra.

1 Introdução

O poder das organizações tornou-se tão efetivo em nosso meio social e por muitas vezes imperceptíveis aos olhos do leigo. Através de ações estratégicas as organizações criam moda, tendência e megatendência. Atualmente o consumidor não adquire somente um produto palpável e mensurável, ou um serviço, que é comprado e consumido. O consumidor adquire um “mix” agregado ao produto, ou seja, um conteúdo de símbolos, signos e significados que estão implícitos no produto. 

Os conceitos mercadológicos desenvolvidos são introduzidos como forma de estimular o consumo, proporcionando a satisfação momentânea até oportunizar o contentamento do consumidor. No sentido de buscar posicionamento em mercados altamente competitivos, as organizações procuraram agregar valores a seus produtos mediante desenvolvimento de estratégias de marca. Os produtos são dispostos aos consumidores através de estratégias e conceitos organizacionais, sinalizando ao consumidor que ele pode obter algum significado pessoal, tangível ou intangível, e um significado  para o meio onde está inserido através dos bens que ele possui. Muitas vezes a parte intangível torna-se mais importante que a tangível, pois denota um símbolo de “status”. 
Neste sentido, no presente trabalho procura-se investigar a influência do posicionamento de  marca no  processo decisório de compra do consumidor, focando a análise no mercado consumidor adolescente, pois se percebe que esse compreende um segmento de mercado sensível às estratégias de posicionamento de marca desenvolvidas pelas organizações. Assim, formulou-se o seguinte problema de pesquisa: “Qual a influência do posicionamento de marca no processo decisório de compra do consumidor adolescente no município de Cascavel?”

2 Objetivos do estudo
 No sentido de obter resultados consistentes para a problemática em questão, formulou-se os seguintes objetivos específicos:
Ø  Verificar a importância da marca para o consumidor adolescente;
Ø  Analisar a influência de outros atributos na decisão de compra;
Ø  Identificar as fontes de informação utilizadas pelo segmento de mercado adolescente;
Ø  Verificar a influência da marca no processo decisório de compra dos consumidores     adolescentes no município de Cascavel.

3 Revisão bibliográfica
 A complexidade ambiental e o aumento crescente da competição exigem das organizações uma postura estratégica que crie vantagens competitivas sustentáveis, no sentido de propiciar continuidade no âmbito de sua arena de competição. O surgimento de novos produtos e novas marcas no mercado desafia os administradores a buscarem novos arranjos organizacionais e, ao mesmo tempo, inovações de seus produtos, como forma de viabilização de seus negócios. Nesse sentido, as organizações necessitam estimular o consumidor através de ações estratégicas no âmbito social e psicológico, e um dos mecanismos de ação é o desenvolvimento de marcas fortes, enquanto agente de diferenciação e valor agregado.
Segundo Kapferer (2003, p. 20) “a marca é, de fato, o ponto de referência de todas as impressões positivas e negativas formadas pelo comprador ao longo do tempo, quando encontra com os produtos da marca, sua rede de distribuição, seu pessoal e sua comunicação”. Dessa forma, pode-se perceber que, em sentido amplo, o desenvolvimento de marca não se limita apenas a sua criação, ou seja, ao projeto de construção publicitária e gráfica de um símbolo, seu escopo inclui todas as ações organizacionais que são percebidas pelo consumidor em sua relação com as organizações.     
Em um sentido histórico, Schultz e Barnes (2001) afirmam que o termo “marca” originou-se da palavra norueguesa “to burn”, que significava “queimar”. Daí derivou-se o uso mais comum, “marcar” gado, cavalos, ovelhas ou outros bens. O termo original foi desenvolvido para significar a fonte, o fabricante ou o proprietário de um produto À medida que o comércio se desenvolveu, a marca passou a significar a origem ou a fonte de um produto ou a forma de diferenciar uns dos outros, os que produziam artigos semelhantes, tais como prateiros, fabricantes de porcelana ou cerâmicas, de artigos de couro e de espadas.
            As organizações criam e utilizam a marca como um elo de ligação entre o consumidor e organização. A marca traz para o mercado um significado para o consumidor, tendo um papel figurado, representativo e simbólico. Esse significado representa para o consumidor aquilo que ele é, e o que acredita que a marca oferece para ajudá-lo a reforçar o seu lugar na sociedade. Dentro do contexto cultural, social e psicológico, a marca representa para o consumidor “um conjunto de muitas formas, fatores, funções e contextos que lhe dão significado no mercado” (Schultz e Barnes, 2001, p. 44).
            A marca tem por finalidade posicionar o produto na mente do consumidor, e as organizações procuram criar um comportamento de compra desencadeado pela marca e não pelo produto. Algumas marcas transcenderam a proposta inicial, os produtos tornaram-se um mero agente participativo ou uma conseqüência, pois são criados dentro de uma planta industrial e as marcas são criadas na mente do consumidor, fundamentando a afirmação de que “hoje para serem bem sucedidas as organizações devem criar marcas e não produtos e criam-se marcas usando estratégias de posicionamento” ( Ries, 2002, p. 69).
            A  expressão “posicionamento de marca” é um conceito difícil de se definir, pelo menos quando se trata de se buscar uma definição operacional que permita uma explicação de como o mesmo pode ser mensurado. Ao analisar historicamente o termo, Bortolan e Telles (2003) afirmam que a literatura pertinente ao assunto indica o ano de 1981 enquanto referência para o início da discussão acerca do tema, com a publicação do livro “Posicionamento: a batalha pela sua mente”, dos consultores americanos Al Ries e Jack Trout, em 1979. Nesse sentido, o posicionamento encontra-se na mente do consumidor e atualmente não ocorre uma batalha de produtos ou serviços, mas de idéias, a organização que descobrir as percepções existentes na mente do consumidor, pode tornar as percepções em realidade ou mudar as percepções através de suas ações estratégicas.
            De acordo com Ries e Trout (2002, p. 2) “ posicionamento não é aquilo que você faz com um produto. Posicionamento é aquilo que você provoca na mente do cliente potencial”. Para os autores, o conceito de posicionamento modificou e marcou a trajetória da propaganda na última década, não somente nos Estados Unidos, mas em todo o mundo.
A mente do consumidor é o alvo para o posicionamento da marca, e as organizações devem desenvolver mensagens relevantes e que vão ao encontro com os anseios e desejos latentes do consumidor. Dentro de um mercado competitivo, com excesso de comunicação massificada, o consumidor desenvolveu um filtro perceptivo, que  seleciona e identifica quais são os códigos e mensagens que entram e se posicionam na mente. Segundo Schultz  e Barnes (2001) é a capacidade do consumidor de concentrar a atenção em um item, evento ou atividade específica e, com êxito, tirar de foco as demais sensações ou experiências. Permite que o consumidor rapidamente separe informações e materiais entrantes e identifique os importantes. É usado tanto para filtrar, quanto para selecionar as informações e experiências disponíveis.
            Um programa de marketing que visa o posicionamento da marca deve  influenciar a  escolha e ação de compra associada às idéias que permitem identificação rápida do produto, sinalizando ao consumidor o que é e para que serve, indicando propriedades do produto e seduzindo ao consumo. Os consumidores utilizam as informações da marca enviadas pelas mensagens onde concebem que os objetos estão relacionados a seus atributos, estão relacionados a outros objetos e as informações são armazenadas ao longo tempo.
            Com os programas bem orientados, o contexto do comportamento de compra gera  aprendizagem, que “se produz quando o indivíduo, após realizar a compra, consome ou usa o produto. Se a experiência obtida é positiva, ele tenderá a buscar o mesmo produto, quando a mesma necessidade manifestar-se” (Rocha, 1986 p.65). Após compras bem sucedidas de determinado produto, o indivíduo tenderá a desenvolver uma preferência por aquele produto ou marca. A lealdade à marca, o estágio mais avançado no desenvolvimento da preferência do consumidor, nada mais é do que um hábito formado e incorporado à vida do indivíduo.
As organizações, além de desenvolverem esforços contínuos de marketing com a finalidade de posicionar a marca na mente do consumidor, proporcionam algo que irá sedimentar a marca influenciando o processo decisório de compra do consumidor. Os elementos do processo podem ser sintetizados nas seguintes etapas: (a) reconhecimento do problema; (b) busca de informações; (c) avaliação de alternativas; (d) decisão de compra; e (e) comportamento pós-compra. Kotler (2000); Engel, Blackwel e Miniard (1999).
            O reconhecimento da necessidade de compra do produto, segundo Engels, BlackWell e Miniard (1999, p. 96) “é um estado de desejo que inicia um processo decisório, que por sua vez ocorre através da interação de diferenças individuais como valores e necessidades e influencias ambientais, particularmente a interação social”. Partindo do ponto onde o consumidor reconheceu a necessidade, ele armazena a necessidade em sua memória ou busca informações sobre o produto que pretende adquirir. As buscas de informações são dispostas no seu pensamento laterais. “O pensamento lateral procura explorar as relações entre elementos, situações, eventos ou atividades para gerar idéias novas e singulares” (Schultz e Barnes, 2001, p. 215).
            Reconhecendo a necessidade e buscando informações, o consumidor faz a avaliação  de alternativas, isto é, “como o consumidor elabora as informações até chegar a escolher uma marca. Infelizmente, os consumidores não usam um processo simples e único de avaliação em todas as situações de compra” ( Kotler, 1999  p.109).
Posteriormente, o consumidor realiza a sua decisão de compra, que será voltada para sua marca preferida. O consumidor após efetuar a troca (dinheiro/produto) desejada pela organização, utilizará o produto, que posteriormente desencadeará no comportamento pós-compra, que segundo Kotler (1995, p. 110), “determina a satisfação ou insatisfação do comprador com a compra, que está na relação entre as expectativas do consumidor e o desempenho do produto”.
Através das estratégias organizacionais que desencadeiam novos conceitos culturais, sociais e psicológicos, influenciando a ação comportamental do consumidor, comportamento de compra e finalizando no processo decisório de compra, as organizações certificaram-se que, sendo os agentes promotores e transformadores sociais, necessitam de um continuo desenvolvimento de observação e mensuração das ações de compra, no âmbito comportamental e psicológico dos consumidores para proporcionar os ativos desejados.

4. Aspectos metodológicos No presente estudo adota-se como perspectiva de análise a pesquisa do tipo descritiva-quantitativa. O método de estudo aplicado é do tipo levantamento (survey), tendo como foco principal de investigação um grupo de consumidores adolescentes da cidade de Cascavel – PR.

Segundo Malhotra (2001, p. 179) o método survey “se baseia no interrogatório dos participantes, aos quais se fazem várias perguntas sobre seu comportamento, intenções, atitudes, percepção, motivações, e características demográficas e de estilo de vida”.  Nesse tipo de investigação, o instrumento de coleta de dados utilizado é o questionário.
A amostra, selecionada de  maneira aleatória, compreende um total de 65 adolescentes, sendo que a aplicação dos questionários foi realizada em salas de aulas de escolas e colégios do ensino médio. Os dados foram tratados com a utilização de procedimentos estatísticos, de acordo com os objetivos propostos no estudo.
            A elaboração do instrumento de coleta de dados foi conduzida de forma a propiciar informações relevantes para a obtenção dos objetivos propostos no estudo. Sendo assim, foram formuladas questões referentes ao posicionamento de marcas para quatro categorias de produtos: refrigerante, roupas, aparelho de som e tênis. A escolha dessas categorias foi em função do segmento de mercado escolhido, uma vez que tais categorias podem ser mais bem percebidas pelos consumidores adolescentes.       
            
5 Apresentação dos resultados

Perfil da amostra

A amostra foi composta de adolescentes com freqüência de idade variando entre 15 e 16 anos. Na segmentação por sexo obteve-se um resultado predominante de 36 entrevistados do sexo masculino (55,38%) e 29 do sexo feminino (44,62%).

Posicionamento de marca

Para a obtenção de resultados concernentes ao posicionamento de marca nas quatro categorias de produto selecionadas, elaborou-se a seguinte pergunta objetiva: Qual a marca que você compraria de (produto)?
 A Tabela 1 apresenta os principais resultados dessa questão.


Categoria de produto
Top of mind
Marca
 Refrigerante
73,85%
Coca Cola
Roupa
47,69%
Sem resposta
Aparelho de som
36,92%
Aiwa
Tênis
30,77%
Nike
                                  Tabela 1 – Posicionamento de marca
                                             Fonte: dados da pesquisa


Em razão das categorias refrigerante, aparelho de som e tênis serem de produtos que estão em mercados altamente competitivos, com alto nível de concorrência, disputando com produtos de composição similar, a lembrança da marca pode ser ocasionada pela entrega de valores intangíveis oferecidos pelas organizações aos consumidores pelos esforços de marketing, lembrando o cliente constantemente com as ações de marketing, penetrando e posicionando na mente do consumidor a marca e a oferta de valor. Mediante análise dos dados da pesquisa, conforme tabela acima, a lembrança da marca dessas categorias foi de 73,85%, 36,92% e 30,77%, respectivamente, o que demonstra alto nível de lembrança de marca junto aos consumidores adolescentes.
No caso da categoria roupa houve um número significativo de respostas em branco, 47,69% das respostas, denotando assim que não há um posicionamento efetivo de marca nessa categoria. Tal categoria de produto encontra-se em um mercado altamente competitivo, onde as empresas de renome nacional adotam estratégias diferenciadas de posicionamento de marca e a segmentação de mercado segue a lógica da variável geográfica, em que são oferecidos produtos adequados para cada região do país, onde os hábitos, costumes, trocas e vestuário são compatíveis para a região. O Brasil é um país com várias culturas, sendo que a roupa pode ser considerada um artefato de reconhecimento de um determinado grupo social. A categoria de produto roupa tem um entendimento diferenciado pelos consumidores, sendo que a decisão de compra é influenciada por outros atributos.
            Neste sentido, a análise de outra questão elaborada no questionário possibilitou verificar, no caso das categorias selecionadas, quais outros atributos também são considerados pelos consumidores. A Tabela 2 apresenta os resultados dos três principais atributos que obtiveram maior índice de resposta para a pergunta: Qual outro atributo influencia a sua decisão de compra do (produto)?

Produto
%
Atributo
Refrigerante
26,15%
Gelado
24,62%
Sabor
20,00%
Sem resposta
Roupa
28,13%
Qualidade
15,63%
Aparência
10,94%
Preço
Aparelho de som
36,92%
Qualidade
13,85%
Sem resposta
12,31%
Potência
Tênis
26,15%
Qualidade
18,46%
Durabilidade
13,85%
Conforto
                                               Tabela 2 – Importância de outros atributos
                                                               Fonte: dados da pesquisa

De acordo com a tabela acima, verificou-se a importância de outros atributos de influência sobre a decisão de compra dos consumidores. Cabe enfatizar, no caso da categoria refrigerante, o surgimento do atributo gelado, com uma freqüência superior quando comparado com o atributo sabor, mesmo sendo esse último enfatizado nas campanhas publicitárias das organizações. 
No que concernem às demais categorias, pode-se constatar a ênfase atribuída à noção de qualidade, o que demonstra que o consumidor ainda percebe tal característica como algo que deve ser encontrado em todo e qualquer produto. Dessa forma, as organizações deveriam enfatizar em suas mensagens publicitárias a oferta desse atributo enquanto valor agregado. Muito embora a literatura da área apresente a qualidade como algo que deve ser assegurado por toda organização, nem sempre tal atributo é percebido pelo consumidor nas campanhas publicitárias.      
Com a finalidade de reforçar a influência da marca no processo decisório de compra do consumidor, foi elaborada uma pergunta para detectar a importância da marca para o consumidor em cada categoria de produto: A marca do produto é importante para a sua decisão de compra?
A Tabela 3 apresenta os resultados dessa questão.

Categorias
Muito importante
Importante
Regular
Pouco importante
Sem importância
Sem Resposta
 Refrigerante
21,54%
32,31%
26,15%
9,23%
10,77%
0,00%
Roupa
30,77%
24,62%
21,54%
7,69%
9,23%
6,15%
Aparelho de som
33,85%
27,69%
23,08%
13,85%
1,53%
0,00%
Tênis
43,08%
27,69%
16,92%
9,23%
1,54%
1,54%
                                                     Tabela 3 – Importância da marca
                                                                       Fonte: dados da pesquisa
Com a finalidade de verificar quais as fontes de informações os consumidores utilizam no momento de decidirem sobre a compra das categorias de produtos analisadas, introduziu-se no questionário a seguinte pergunta: Onde você busca as informações para a aquisição do produto?
A Tabela 4 apresenta as principais fontes de informação indicadas pelos consumidores.

Produto
%
Fonte de informação
Refrigerante
73,85%
Experimentando
16,92%
Televisão
6,15%
Por indicação
Roupa
52,31%
Experimentando
16,92%
Vendedor
16,92%
Por indicação
Aparelho de som
30,77%
Por indicação
27,69%
Vendedor
24,62%
Televisão
Tênis
46,15%
Experimentando
20,00%
Vendedor
12,31%
Televisão
                                               Tabela 4 – Busca de informação
                                                               Fonte: dados da pesquisa

            De acordo com a análise da Tabela 4, constatou-se que no caso das categorias refrigerante, roupa e tênis, o consumidor adolescente decide pela compra dessas categorias pela experimentação, ou seja, no próprio ponto de venda dos produtos, o que indica para as organizações que o processo de marketing precisa estar articulado com uma força de vendas qualificada para influenciar o consumidor no estágio de decisão de compra.    

6 CONCLUSÃO

A maioria dos consumidores da amostra pesquisada apontou as empresas e marcas líderes de mercado que utilizam ações globais de marketing, objetivando o posicionamento de marca e atingindo o segmento de mercado.
O processo de decisão de compra do consumidor apresenta uma seqüência de estágios que vai desde o reconhecimento da necessidade até o comportamento subseqüente de compra, procurando indicar estratégias de marketing que possam ser utilizadas de forma a contemplar cada etapa do processo.
            De acordo com os resultados do estudo, pôde-se perceber que o consumidor adolescente é influenciado pela marca e por outros atributos, onde se destaca a qualidade do produto. Assim, o consumidor atribui a esses atributos importância no momento da decisão de compra, que se constitui em uma regra de decisão. Portanto, as organizações precisam enfatizar, em suas ações de posicionamento de marca, o atendimento às necessidades e desejos do consumidor de acordo com o perfil do segmento de mercado selecionado, principalmente no que se refere aos atributos mais valorizados.
            Como forma de buscar informações relevantes para consubstanciar a sua decisão de compra, os resultados do estudo demonstraram que o ponto de venda parece ser a fonte principal de busca de informações por parte do consumidor adolescente, uma vez que a experimentação do produto consiste em algo importante na escolha das categorias de produtos pesquisadas. A força de vendas da empresa desempenha um papel relevante na decisão de compra, uma vez que aparece como outra fonte de informação para o público adolescente. Nesse sentido, a qualificação e preparação da equipe de vendas das organizações parecem ser ponto crucial para a efetivação do processo decisório de compra do consumidor.
            No sentido de oferecer valor superior a seus clientes, as organizações precisam compreender o comportamento do consumidor e, especificamente, entender de que forma o mercado consumidor percebe sua oferta de valor, de maneira a lograr êxitos em suas estratégias mercadológicas.
      

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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KAPFERER, J. N. As marcas, capital da empresa: criar e desenvolver marcas fortes. Porto Alegre : Bookman, 2003.
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KOTLER, P. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. São Paulo : Futura, 1999.
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MALHOTRA, N. K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. Porto Alegre : Bookman, 2001.
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ROCHA, Ângela da. Marketing: teoria e prática no Brasil. São Paulo : Atlas, 1999.
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